Para ser sincero, eu sei por que estou digitando. O final de ano deixa-me melancólico e em certo ponto, isso é ruim. Tive uma recaída essa semana. E a palavra recaída submete, a bebidas, drogas ou coisa semelhante... Quem dera que fosse isso, pois, um coração que volta ao passado, consegue transformar qualquer “recaída” em um desastre indescritível. E foi exatamente isso o que aconteceu.
Por que eu fui relacionar-me contigo? Meu primeiro amor, poxa vida, meu primeiro amor... Eu conseguiria fazer um livro com o nosso relacionamento, não pela extensão e sim, pela importância. Crescer emocionalmente falando, devido a você e ao seu lado, foi um fato espetacular em minha vida, ter a sensação de um beijo verdadeiro, saber o quanto é ruim perder quem você ama. São sensações que aprendi com a pessoa certa: a melhor pessoa do mundo. Dói relembrar como terminamos, e como o tempo que nos foi útil em milhares de situações, nos prejudicou nesse caso.
Deus fez a melhor ação que já presenciei, colocando você na minha vida. E mesmo com o sofrimento que ambos proporcionaram para o outro, hoje, anos depois, podemos considerar que essa experiência foi um tipo de conhecimento adquirido, que jamais esquecerei. (e nem você, para quem destino esse escrito) Até porque, ninguém esquece como amar uma pessoa, o amor nasce em situações puras, ele é cultivado em seres de mesma adjetivação, assim como éramos. Assim como somos um para o outro, ou seremos. Quem sabe.
Lembro-me das nossas provocações e de tudo que falávamos. Lembro até onde fomos e “pego” imaginando até onde poderíamos ir. Além das palavras românticas, o nosso contato, o jeito de olhar, o arrepio que me dava e o mesmo que eu te proporcionava, mesclado com a doçura e o olhar de alguém que tinha o coração para uma pessoa só. Essa miscigenação entre a normalidade e o “algo mais” que havia em nós, caracterizava o que era a nossa relação.
Vou sentir sua falta, gostaria de voltar ao menos, um dia, ao que fomos em meses. Pois até hoje, quando me perguntam – o que ela representa para você? Eu respondo – “Ela foi a melhor de todas”.
14 de dezembro de 2011.
Desde já, obrigado (a).