Diziam os antigos que quando um passarinho faz sua necessidade fisiológica número dois em você, te dará alguma coisa boa no futuro. Por mais que pareça bizarro, sim, eles diziam isso.
Eu recebi um email de uma pessoa, que há muito tempo, não conversava. Em adição a isto, a razão dessa distância, deixo claro a vocês, foi algo fútil. Enfim, como disse acima, recebi um email dela e comecei a ler, confesso que assustado, pois depois de meses sem falar, receber algum tipo de mensagem de uma pessoa, nessa situação é algo que gera dúvidas. (Pode ser real ou vírus, risos). Enfim, o texto (Sem assunto) dizia:
" [...] Não me lembro ao certo, mas já algumas vezes cogitei a hipótese de ir falar com você, mas mais uma vez fui traída pela falta de coragem.
Não sei se chegará até o fim desta mensagem, até porque não me sinto no direito de pedir nada a você.
Mas caso chegue, saiba que eu estou disposta a reverter esta situação, que para mim há tempos é insuportável".
Não sei se chegará até o fim desta mensagem, até porque não me sinto no direito de pedir nada a você.
Mas caso chegue, saiba que eu estou disposta a reverter esta situação, que para mim há tempos é insuportável".
Fiquei o dia inteiro pensando nesses versos e não sabia como agir, todo mundo já passou por isso, algo como ficar refletindo em uma decisão no dia seguinte, sabe? Quando estava acabando meus compromissos acadêmicos, resolvi ligar. A primeira tentativa deu ocupado, resolvi ligar pra casa dela e alguém que não era ela atendeu (Gosto demais de situações assim, imagino como a pessoa vai reagir ao ouvir – é o “Fulano no Telefone”).
De todo modo, falei a ela que precisava a encontrar e se tinha como ser naquele momento. (Não é um conto de fadas isso, certo? Enquanto, eu falava com ela, estava guiando a “magrela” na avenida, vai vendo/lendo). E foi o que aconteceu, quando a encontrei conversamos uns cinco minutos e para falar a verdade, não conseguia ouvir muito bem o que ela dizia, estava olhando fixamente para seus olhos, mas ficou tão nítido que estava “hipnotizado” que passei metade da conversa olhando para baixo, pois acho que até ela percebeu como estava feliz pela aquela situação. (Em outra situação, disse isso a ela, que os olhos dela são muito bonitos e coisa e tal).
Quando cheguei em casa, percebi que estava um mau cheiro, sabe? Como se tivesse pisado em “merda” de cachorro, sabe? Levantei os dois pés e nada, fui verificar na casa do Zé (Porquinho da Índia) e não tinha nenhuma sujeira. Fiquei mais tranqüilo, como se falasse – “Ufa, não pisei.” Quando tirei a camisa, vi que estava manchada de “recado” de passarinho. Acredita?
Obrigado aos mais velhos, mas que a “merda” do passarinho não se repita mais, certo?
Desde já, obrigado(a).
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