Texto feito após conversa entre um pai e uma filha. Não é necessário muitas observações, ele por si, diz tudo.
Filha: Pai, eu queria saber como o senhor conheceu a mamãe? Nunca te perguntei isso, não é? Mas fiquei curiosa há uns dias atrás e decidi perguntar hoje. O senhor pode falar disso pra mim?
Pai: Posso sim, mas você tem tempo para ouvir, filha? – Sim, respondeu a filha – Eu conheci sua mãe durante a minha adolescência, na escola. Ela se destacava perante as demais meninas que estavam na sala em que estudava, fisicamente falando.
Filha: Então só por causa disso, que você ficou com a mamãe, Pai? Isso não é certo.
Pai: Posso terminar a história? – a filha acenou a cabeça, desnorteada, pelo modo que seu pai respondeu – Antes de conhecer sua ”futura” mãe, pra ser honesto contigo, eu era uma pessoa que tinha atitudes erradas e pensamentos errados, fazia coisas que não eram legais, podendo ser prejudiciais até a quem convivia comigo. Esse tipo de postura mudou após sua mãe entrar na minha vida. Sua mãe conseguiu mudar meu jeito de ser antigamente, pelo fato de ela ser quem ela é: uma pessoa pura.
Filha: Tudo isso foi durante a adolescência, certo? E os anos seguintes até hoje, como foram?
Pai: Então, filha... Nós nos distanciamos após o término do colegial, e cada um seguiu seu rumo. Fizemos faculdades em lugares diferentes e longes em si. Porém antes de terminar o colégio, nós fizemos uma promessa, que foi de voltar, após o término da faculdade e de casar com sua mãe, como conseqüência.
Filha: Que lindo, pai. Nem imaginava o quanto sofreu pela mamãe e depois dessa história, respeito o que fez e faz pela mamãe.
Pai: O que faço pela sua mãe, é o mínimo, comparado com o que passamos juntos: distância, saudade, solidão. Um relacionamento é sinônimo de partilha, comunhão e é isso que nós dois fazíamos. Agora todo carinho que antes era do “papai e da mamãe” aumentou com o seu nascimento, amor. E assim, fizemos nossa vida, juntos, muitas vezes nas dificuldades e na maioria do tempo, feliz.
Agradecido (a), desde já.
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