O início de tudo foi há alguns
anos atrás, te conheci e não via nada de especial em ti, tratava-se de mais uma
pessoa nova, de mais uma colega de sala. Recordo-me do primeiro contato
contigo, que foi de uma forma curta e constrangedora. Queria conversar contigo só
para passar o tempo, já que a aula de matemática não estava interessante,
entretanto fui recepcionado por um:
- Vira para frente, garoto...
Presta atenção!
A nossa história daria um bom
filme, após “ganhar” sua confiança e não ser esnobado, perante todos – risos –
situações tristes foram inevitáveis no nosso convívio. Por tantas vezes me entristeci
contigo e tive que manter o silêncio, para te respeitar e não crias maiores
problemas.
E normalmente essas “tristezas” são
resolvidas com um texto, textos que sei o quanto você os admira. Por isso, freqüentemente
escrevo coisas para ti, tenho ciência que quando retrato-nos, nasce uma sensação
de felicidade de ambas as partes e fazer você feliz me satisfaz por completo.
Voltando aos nossos fatos, os
pequenos acontecimentos contigo durante esses anos, fizeram-me refletir no início
do nosso convívio sobre o que eu realmente queria e como conseqüência, mudou
meu modo de ver as coisas, deixando todo o egoísmo, que confesso, eu tinha.
Começar a pensar mais nos outros
e saber que poderia ser mais do que sou, me importando com os que me querem bem
foi algo que coloquei em prática após te conhecer.
Penso eu que o parágrafo acima é
o maior responsável pelo nosso “carinho” e por gostarmos da presença um do
outro. Para não dizer da preocupação que existe quando um está longe do outro.
Saber que a distância será inevitável
e que ficaremos anos sem nos ver, me proporciona uma sensação horrível. Por
outro lado, ter a certeza que o meu futuro é você, tem como conseqüência, a
volta da alegria aos meus dias e saber que serei o motivo da sua saudade,
transforma meu sonho em realidade: de ter você.
Desde já, obrigado (a).
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