segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cartas de um futuro pai


- Sabe filha, antes mesmo de você nascer eu sofria com a sua mãe. Hoje em dia, o sofrimento consiste na imposição de ideias, nas escolhas... Enfim, nas discussões familiares. Acho até que fatos desse tipo são absolutamente comuns ou aceitáveis, comparado com antigamente.
- Tipo o que? - disse a filha.
- Convivi 3 anos escolares com sua mãe, vivemos muitos altos e baixos. Inclusive, no último ano ocorreram mais baixos, optei por uma decisão que influenciaria toda a nossa vida... À distância por força maior.
Nunca tinha sofrido tanto, honestamente. Tinha ciência que se tratara de uma decisão correta, mas nem sempre o que é correto é "tranquilo" de ser feito.
- Pai deixa-me ver se entendi! Você largou a mãe no ápice de uma amizade por força maior? Que força maior foi essa que desencadeou tais consequências?
- É difícil explicar, o que posso te dizer é que a felicidade não é plena quando ela não atinge o bem estar do outro. Isso se chama egoismo. Além disso, meu amor, essa época apesar de fria e complicada, foi reveladora para ambas as partes, dividi com sua mãe todos os sentimentos capazes de existir em um relacionamento, como a paz, alegria e a decepção.
- Pai, eu entendi todos os ensinamentos que tentou me passar, mas você deixou incompleta uma parte, pelo menos para mim... Como você entrou na vida da mamãe, novamente?
- Prometi que ficaria longe dela para começar a minha vida, financeiramente falando. Abri mão de anos perto dela, para me formar e realizar-me profissionalmente. Dei minha palavra à sua mãe que após concretizar meu sonho, ( que era concluir o curso de jornalismo ) voltaria para construir uma família e o nosso casamento - Sua filha chorando, pegou a mão do pai, emocionada. - E hoje se você tem educação "referência", é mérito de sua mãe... Ela é uma excepcional mãe, coisa que dizia ela nos tempos de colégio. Sua mãe é tudo para mim, sempre a amei mesmo com a distância e vou além Helena, nada mudará isso, o que é verdadeiro não parece.


24/Nov.


Desde já, obrigado (a).

sábado, 5 de novembro de 2011

Só não queria dizer adeus


Sabe quando você acorda com a sensação de que o tempo passou rápido demais? 


Desde já, obrigado (a).

Para você


Você sabe que escrevo pensando em você, logo, saberás que esse texto se destina a ti... Como velhos tempos.

Ter você por perto se assemelha ao arco-íris, tão difícil de acreditar que é possível, mas é algo verídico e podemos ver... Graças a Deus. A dificuldade de descrever-te é uma prova de quão grande é o que sinto, não sou eu que digo... Só Carlos Drummond de Andrade e um tal de William Shakespeare que disseram/ataram tal teoria – “Um amor que pode ser descrito, não é verdadeiro.” Mas dentro da possibilidade, os sentimentos são descritos, como descrevo os meus por ti.
Nosso amor se assemelha ao amor vivido por Romeu e Julieta, mesmo com todas as dificuldades, eles ficaram juntos no final, mesmo sabendo que isso os levaria a morte.
Juntamente com todas as complicações, o que sobressai é o seu sentimento, te agradeço por estar sem silêncio, isso me faz pensar mais no que nunca foi pensado.
“Um amor pode ser descrito se ambas as partes não pensarem nas complexidades.”


Com: Letícia Santos (@leticiadsantos).

Desde já, obrigado (a).

Substancial

Bilhete nº 158.
Como se fosse fácil, dizer ao mundo o quanto eu amo o seu sorriso, sua voz, seu cheiro, seus sonhos. A minha indignação por não te ter aqui comigo, consome não somente a mim, mas sim as pessoas do meu convívio. Escrevo mais do que tenho atitudes, mas se você visse e entendesse meus textos, você veria que as minhas atitudes estão expostas neles, não indiretamente, mas sim, diretamente. Eu me refiro a você em primeira pessoa do singular, em todas as minhas declarações óbvias transformadas em palavras, por quê? Porque simplesmente não quero ser a única a sentir isso, quero mostrar para todos o que eu sinto, mostrar toda a minha verdade só para ver se vale a pena continuar a te escrever.
RE: Bilhete nº 158.
Não pare de escrever, ler seus escritos me faz um bem indescritível e vou além, seus textos foram o primeiro passo para o nosso convívio. Saber que existe a possibilidade do término é algo inadmissível. Assim como seus textos representam hoje mais do que apenas palavras, vejo nos meus pedaços de papel, você como a protagonista. A protagonista da minha vida. Não pare de escrever, Não pare de sorrir, você é minha necessidade, amor. E todos os seus atos, até mesmo os pequenos, são notáveis.
Gosto-te.

 Com: Letícia Santos

Desde já, obrigado (a).