segunda-feira, 19 de setembro de 2011

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O fato de ser discreta e reservada faz de Helena, uma jovem diferente das demais. O mais interessante é saber que o círculo social que ela convive não é capaz de persuadir, em relação a mudar seu jeito de se portar, com a provável finalidade de se “enturmar”. Essa situação, de ter uma personalidade formada e imutável, confirma o primeiro passo de uma pessoa bem sucedida e correta: a definição do seu caráter.
O que seus amigos não sabem, são das suas dificuldades, dificuldades instaladas dentro do lugar onde teoricamente seria, seu recanto de paz: sua casa. Uma questão particular como a que será citada aqui, não é repercutida com colegas, mas desse problema, Helena “tirou” uma lição - Que ninguém vive sozinho, todos precisam de alguém.
Ultimamente, as coisas andam tranqüilas na sua residência, entretanto, o fato é decorrente de uma medida drástica. Conviver com as brigas dos pais era rotineiro, até o pior e talvez previsível acontecimento vir à tona. A mescla de paz local e inferno pessoal tomavam conta de Helena. Não se sentia confortável para “abrir o jogo” com alguém, fato compreensível para uma adolescente, que por mais madura que seja já sentia na pele, o significado da palavra “tristeza”.
Apesar de incompleta e desapontada com a situação, estava ciente que sua rotina não pararia para suas lamentações, Helena se apóia no seu cotidiano: amigos, estudos e compromissos, que fazem do dia dela, algo leve e como conseqüência, a faz concentrar nos deveres.
“Pois, minhas manhãs não serão mais as mesmas sem você aqui, e tenho que lidar com as dificuldades, a vida me testará e estarei pronta.”


Desde já, obrigado (a).

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