O fato de ser discreta e reservada faz de Helena, uma jovem
diferente das demais. O mais interessante é saber que o círculo social que ela
convive não é capaz de persuadir, em relação a mudar seu jeito de se portar,
com a provável finalidade de se “enturmar”. Essa situação, de ter uma
personalidade formada e imutável, confirma o primeiro passo de uma pessoa bem
sucedida e correta: a definição do seu caráter.
O que seus amigos não sabem, são das suas dificuldades,
dificuldades instaladas dentro do lugar onde teoricamente seria, seu recanto de
paz: sua casa. Uma questão particular como a que será citada aqui, não é
repercutida com colegas, mas desse problema, Helena “tirou” uma lição - Que
ninguém vive sozinho, todos precisam de alguém.
Ultimamente, as coisas andam tranqüilas na sua residência,
entretanto, o fato é decorrente de uma medida drástica. Conviver com as brigas
dos pais era rotineiro, até o pior e talvez previsível acontecimento vir à
tona. A mescla de paz local e inferno pessoal tomavam conta de Helena. Não se
sentia confortável para “abrir o jogo” com alguém, fato compreensível para uma
adolescente, que por mais madura que seja já sentia na pele, o significado da
palavra “tristeza”.
Apesar de incompleta e desapontada com a situação, estava
ciente que sua rotina não pararia para suas lamentações, Helena se apóia no seu
cotidiano: amigos, estudos e compromissos, que fazem do dia dela, algo leve e
como conseqüência, a faz concentrar nos deveres.
“Pois, minhas manhãs
não serão mais as mesmas sem você aqui, e tenho que lidar com as dificuldades,
a vida me testará e estarei pronta.”
Desde já, obrigado (a).
Nenhum comentário:
Postar um comentário