sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Descoberta


Sabe o que eu descobri hoje? Que se algo de ruim acontecesse contigo e eu não estivesse presente, me sentiria culpado, talvez até impotente pela situação em si. Faz tempo que não te ligo, para saber se está bem ou se está precisando de algo e sinceramente, eu sinto sua falta. Além disso, atribuem essas notícias ruins a um aprendizado: que não podemos esconder desejos e que não tentar o que almejamos é estupidamente errânho.
A partir de agora, o orgulho não nos impedirá, aliás, não me impedirá de te falar o que acontece/aconteceu comigo, meus fatos e mais importante, te ligar e dizer que estava pensando em você ou situação semelhante.  Ao ouvir sua voz, saiba que do outro lado, estarei prestando atenção em cada palavra dita por ti. C-A-D-A P-A-L-A-V-R-A dita para mim é indescritível.
Se você, se eu...
Se ficasse sem você por um motivo “maior” como o dessa manhã, nasceria um sentimento de remorso em mim, assim como, com aqueles que se entrelaçam por carinho, sentem quando algo de ruim acontece com sua “alma gêmea”.
Na verdade, não acredito muito em alma gêmea e toda essa ficção criada pelo Fábio Jr, mas acredito que a atração/carinho/preocupação unem as pessoas.
E por nós sermos muito mais do que isso, faz que o nosso afeto cresça e permaneça, o que é mais importante.


Desde já, obrigado (a).

Assim como a tartaruga não vive sem a rúcula, não vivo sem você


O início de tudo foi há alguns anos atrás, te conheci e não via nada de especial em ti, tratava-se de mais uma pessoa nova, de mais uma colega de sala. Recordo-me do primeiro contato contigo, que foi de uma forma curta e constrangedora. Queria conversar contigo só para passar o tempo, já que a aula de matemática não estava interessante, entretanto fui recepcionado por um:
- Vira para frente, garoto... Presta atenção!
A nossa história daria um bom filme, após “ganhar” sua confiança e não ser esnobado, perante todos – risos – situações tristes foram inevitáveis no nosso convívio. Por tantas vezes me entristeci contigo e tive que manter o silêncio, para te respeitar e não crias maiores problemas.
E normalmente essas “tristezas” são resolvidas com um texto, textos que sei o quanto você os admira. Por isso, freqüentemente escrevo coisas para ti, tenho ciência que quando retrato-nos, nasce uma sensação de felicidade de ambas as partes e fazer você feliz me satisfaz por completo.
Voltando aos nossos fatos, os pequenos acontecimentos contigo durante esses anos, fizeram-me refletir no início do nosso convívio sobre o que eu realmente queria e como conseqüência, mudou meu modo de ver as coisas, deixando todo o egoísmo, que confesso, eu tinha.
Começar a pensar mais nos outros e saber que poderia ser mais do que sou, me importando com os que me querem bem foi algo que coloquei em prática após te conhecer.
Penso eu que o parágrafo acima é o maior responsável pelo nosso “carinho” e por gostarmos da presença um do outro. Para não dizer da preocupação que existe quando um está longe do outro.
Saber que a distância será inevitável e que ficaremos anos sem nos ver, me proporciona uma sensação horrível. Por outro lado, ter a certeza que o meu futuro é você, tem como conseqüência, a volta da alegria aos meus dias e saber que serei o motivo da sua saudade, transforma meu sonho em realidade: de ter você.





 Desde já, obrigado (a).

Felicidade: problema do amor



Um grande poeta já me constatou,
A vida só é bela para quem amou,
Mas o que é amor
Perdoar
Compartilhar
Chorar
Ou só simplesmente amar

Tudo fica diferente,
A vida se encontra a nossa frente...
Mas é impossível enxergar!
Tudo é belo para quem ama
A estrela, a lua, a chama
A chama de quem ama a sonhar
Sonhos que cegam a realidade e que almejam a felicidade

Felicidade que só tem quem passou pela vida e viveu
Quem de amor cegamente morreu...
Quem chorou por amar demais
Quem feliz tornou a solidão do cais

O inconsciente, o poeta, a lua e o coração...
Todos sabem que amar para ser feliz é a nossa melhor solução.


 Feito por: Ana Beatriz Pinto Lopes.


Desde já, obrigado (a).

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Carta 127



“Entre os mundos em que vivo, desejaria estar no seu. Escolhendo as imagens e os acontecimentos do meu dia, vejo que eles se resumem a você. Pequenas ou grandes situações? Não importa, você está comigo nelas, em todas as ocasiões, posso sentir isso.
Parece que acordo do seu lado, e vou deitar contigo. Descrevendo a situação: semelhante à preocupação familiar, o carinho se assemelha ao de um amigo e uma relação que dá a impressão aos outros de que... De que somos um só, que não existe apenas um casal, existe sintonia.”


Sei o quanto gosta dessas cartas que te mando, e por isso envio-te mais uma, dentre as centenas que fiz para você. Apesar da distância, você aí e eu aqui, tenho certeza que ao ler tal pedaço de papel, poderá sentir a minha presença ao teu lado, saberá que estarei de mão dada contigo e que momentaneamente, a saudade que nos consome será deixada para trás.
Sei o quanto leva a “risca” o ditado que diz que: “Atitudes falam mais do que palavras”, mas não posso estar do seu lado, sabe bem que estou me dedicando para voltar com a graduação e com nossos projetos encaminhados, não é? Peço paciência, nem sei se é o certo a pedir, mas que me espere, pois a tristeza que sinto pela situação em que estamos, com certeza, não é menor que a sua e que tudo isso tem um propósito: o futuro, nossa família.

Com carinho,
Romeu.

 Desde já, obrigado (a).


2


O fato de ser discreta e reservada faz de Helena, uma jovem diferente das demais. O mais interessante é saber que o círculo social que ela convive não é capaz de persuadir, em relação a mudar seu jeito de se portar, com a provável finalidade de se “enturmar”. Essa situação, de ter uma personalidade formada e imutável, confirma o primeiro passo de uma pessoa bem sucedida e correta: a definição do seu caráter.
O que seus amigos não sabem, são das suas dificuldades, dificuldades instaladas dentro do lugar onde teoricamente seria, seu recanto de paz: sua casa. Uma questão particular como a que será citada aqui, não é repercutida com colegas, mas desse problema, Helena “tirou” uma lição - Que ninguém vive sozinho, todos precisam de alguém.
Ultimamente, as coisas andam tranqüilas na sua residência, entretanto, o fato é decorrente de uma medida drástica. Conviver com as brigas dos pais era rotineiro, até o pior e talvez previsível acontecimento vir à tona. A mescla de paz local e inferno pessoal tomavam conta de Helena. Não se sentia confortável para “abrir o jogo” com alguém, fato compreensível para uma adolescente, que por mais madura que seja já sentia na pele, o significado da palavra “tristeza”.
Apesar de incompleta e desapontada com a situação, estava ciente que sua rotina não pararia para suas lamentações, Helena se apóia no seu cotidiano: amigos, estudos e compromissos, que fazem do dia dela, algo leve e como conseqüência, a faz concentrar nos deveres.
“Pois, minhas manhãs não serão mais as mesmas sem você aqui, e tenho que lidar com as dificuldades, a vida me testará e estarei pronta.”


Desde já, obrigado (a).

1


O tempo não passa, o constante movimento das “passadas” de páginas a pertuba. Ela sempre deu preferência a lugares silenciosos, lugares que transmitam tranqüilidade pessoal. E como na sala de aula você é obrigado a conviver, ou pelo menos saber conviver, qualquer extrapolação a infringia, causando-a profunda irritação.
Suas características a diferenciavam das demais pessoas e assim sofrendo certo “tipo” de preconceito, fato comum na escola em que freqüentava. Entretanto, ela era a “exceção” comparada aos seus amigos... Em um período de transição (adolescência/maturidade), seus pensamentos impressionavam quem convivia com a dona deles, era inimaginável encontrar alguém com o porte físico tão fraco/deficitado e com atitudes e ações grandiosas.
A história de Helena começa por suas características, ninguém imagina o quão forte ela é, a observando somente em ocasiões isoladas... E ninguém imagina o que ela já passou, pois as pessoas duvidam da capacidade de alguém, quando não há ciência dos fatos ocorridos com a própria.

 Desde já, obrigado (a).

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ajoelhado


Eu tenho em mente e por anos mantive o pensamento de passar o resto da minha vida contigo. E me sinto obrigado em dizer que tal idéia, ganha força a cada dia que passa.
Você é até melhor de “memória” comparado a minha pessoa e acho que se recordará da nossa adolescência... Como eu era tímido perto de você, era muito prazeroso te ver todos os dias e ter uma chance de me apaixonar novamente – era assim que me sentia, sentado há alguns metros de ti em uma sala de aula – te olhar se assimilava a perfeição, pois não há uma descrição concreta para a perfeição, portanto, indescritível é a palavra certe a ser atribuída ao momento.
Até o momento descrito anteriormente, paixão era o que eu sentia, porém eu descobri o amor que havia em mim, a partir de ter ciência das suas dificuldades, e as suas se fizeram as minhas. Sentia uma necessidade de te ajudar, e um choro contido foi inevitável, pois sentia suas dores e queria você ao meu lado.
Foi ao que começou tudo o que estamos passando; convivência, carinho e preocupação... Estou dizendo tudo isso, pois após esse grande período, eu tenho certeza do que eu quero, estou ciente das minhas ambições e o meu maior desejo agora é dar continuidade a nossa maravilhosa história. Saiba que eu preciso continuar ao seu lado, me encantar cada dia contigo, como fazia na adolescência e definir nossa interdependência sentimental.
Almejo o nosso casamento, aceitas?


 Desde já, obrigado (a).